terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

A Incrível História de Vivian Maier


Fotos sensacionais de uma babá-fotógrafa, completamente desconhecida, que surpreendeu o mundo. Autora de fotografias comparáveis às mais belas imagens produzidas no século 20, a obra de Vivian Maier só foi descoberta no fim de sua vida, por um completo golpe de sorte.

A vida de Vivian Maier é um mistério em muitos aspectos. Descoberta casualmente por John Maloof, apenas alguns detalhes de sua vida foram obtidos pelo agente imobiliário e vendedor de mercado de pulgas.


Ao que tudo indica, Maier nasceu em Nova York (há controvérsias), em 1926. Passou um período de sua vida na França e, depois da Segunda Guerra Mundial, mudou-se para Chicago e se empregou como babá.

De personalidade forte, extremamente reservada, quase reclusa, solitária – sem filhos, família ou amor (pelo menos do que se pôde apurar até agora), tinha opiniões muito próprias nos quesitos cinema e política. Além de ser aficionada pela sétima arte e teatro, era colecionadora de gravuras.

Como babá, a fotógrafa, segundo apurado por Maloof, trabalhou 17 anos para uma única família de Chicago. Algumas pessoas cuidadas por ela quando crianças, a descreveram como uma espécie de Mary Poppins, levando-as a aventuras divertidas e mostrando-lhes coisas incomuns. As crianças a cativavam.










Em seus dias de descanso, a babá fotógrafa, câmera Rolleiflex à volta do pescoço, vestia-se com seus casacos oversize (2), chapéu de abas largas e sapatos fechados, quase grosseiros. E lá ia pelas ruas de Chicago, com seu olho admiravelmente calibrado para os detalhes e imagens fortes, a tirar fotos. Retornava somente tarde da noite.

Incluir sua sombra em seus auto-retratos fotográficosera característica da fotógrafa.

Maier frequentemente tirava fotos de si mesma(auto-retrato fotográfico), no reflexo de uma vitrine da cidade.

Apesar de sua característica introspecção, Vivian Maier não se furtava a falar com as pessoas na rua, abordá-las, entrevistá-las e até gravar essas conversas.
Curiosamente, a babá fotógrafa passou quase um ano viajando. Os destinos escolhidos foram regiões remotas e pouco usuais. Como companhia sua câmera Rolleiflex. Mistério: como uma babá poderia gastar tanto dinheiro? Pensa-se em uma herança, mas, na verdade, nada se sabe.

Etnia 1

Etnia 2

Este artigo pertence ao Mol-TaGGe. Plágio é crime e está previsto no artigo 184 do Código Penal.

Adoro histórias assim, como a dela, cheia de mistério e beleza. Envolvendo fotografia, então... Desperta meu interesse, minha imaginação... Me inspira.

Retirei esse post do Paper Blog.

Um comentário:

  1. Oi realmente são magníficas as fotos,eu sempre gostei muito de fotografia mais de uns dois anos pra cá tenho me apaixonado cada vez mais e estou procurando aprender mais.
    Tenho um blog que mostram alguns trabalhos de photoshop meu e algumas fotografias também se quiser visitar entra em http://veronicafotodesign.blogspot.com/ e parabéns pelo blog muito bom

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